Sim, esta é uma realidade cada vez mais comum na geração atual. Hoje, entende-se que existem mais casos de endometriose porque a mulher menstrua mais, já que retarda a maternidade e tem menos filhos. No início do século 20, a mulher menstruava cerca de 40 vezes e hoje tem, em média, 400 menstruações durante a vida reprodutiva.
Mas qual a relação disso com a endometriose? A endometriose é uma doença caracterizada pela presença de endométrio fora do útero. O endométrio é a camada que reveste internamente a cavidade uterina e é renovado mensalmente por meio da descamação durante o fluxo menstrual, em caso de não gravidez. Em algumas situações, este tecido, além de ser eliminado em forma de menstruação, volta pelas trompas, alcança e se deposita na cavidade pélvica e abdominal, formando a doença que, por vezes, é de carácter crônico e progressivo.
CAUSAS DA ENDOMETRIOSE
A principal causa é a menstruação, quanto mais ciclos menstruais a paciente tiver, maior o risco de ter a doença.
Estresse, ansiedade e fatores genéticos ou ambientais também podem estar relacionados à incidência da doença. É provável que não exista uma única causa e sim uma série de fatores atuando simultaneamente para o desenvolvimento da endometriose.
SINTOMAS
As duas principais queixas de dor em pacientes com endometriose são a cólica menstrual e a dor durante a relação sexual.
O tecido do endométrio, mesmo fora útero, continua sendo estimulado mensalmente pela ação dos hormônios do ciclo menstrual, isto provoca uma reação inflamatória que causa dor. A dor na relação sexual é causada pela inflamação decorrente de implantes de endometriose próximos ao fundo da vagina. Além disso, a endometriose pode comprometer nervos intensificando ainda mais os sintomas dolorosos.
Outros sintomas da endometriose compreendem:
● Alterações intestinais e urinários durante o período menstrual;
● Sangramento menstrual intenso e irregular;
● Dor intensa durante relações sexuais;
● Dor pré-menstrual, que pode ocorrer uma ou duas semanas antes do início do período menstrual, afetando a região abdominal.
● Dor para urinar;
● Dor abdominal;
● Distensão abdominal;
● Massa abdominal palpável;
● Fadiga e cansaço;
● Infertilidade ou dificuldade maior para engravidar.
DIAGNÓSTICO
A melhor forma de lidar com a doença é diagnosticá-la o mais rapidamente possível. O Mapeamento pélvico transvaginal já está consagrado como excelente método para a avaliação da presença de endometriose profunda. Por meio deste exame, é possível identificar a presença de endometriose em todos os compartimentos da pelve (anterior, médio e posterior) e localizar os focos de lesões para planejamento terapêutico.
MÉDICA ESPECIALISTA EM ENDOMETRIOSE
Sou médica especialista em acompanhamento ultrassonográfico de mulheres com endometriose e com dificuldade de engravidar (exames ultrassonográficos para infertilidade).
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