Todo mundo conhece alguém que teve um bebê prematuro ou que foi um desses bebês que, por algum motivo, precisaram nascer antes da hora prevista. O nascimento prematuro é algo relativamente comum. No Brasil, são 340 mil nascidos antes da hora, o que representa cerca de 12% do total de nascimentos no país a cada ano.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), todo bebê que nasce com menos de 37 semanas de gestação (36 semanas e 6 dias) é considerado prematuro, ou pré-termo. Mas existem diferentes graus de prematuridade.
Os bebês prematuros podem ser classificados de acordo com a idade gestacional ao nascer, sendo:
- Prematuros extremos: aqueles que nascem antes das 28 semanas
- Muito prematuros: entre 28 e 31 semanas
- Moderados: os que nascem entre 32 e 36 semanas de gestação
Além disso, com relação ao peso de nascimento, os bebês podem ser divididos em:
- Baixo peso: menos de 2,5kg (2.499g ou menos)
- Muito baixo peso: menos de 1,5kg (1.499g ou menos)
- Extremo baixo peso: aqueles com peso menor que 1kg (999g ou menos)
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RISCO DE PREMATURIDADE NA GRAVIDEZ
Estão em maior risco para trabalho de parto prematuro as mulheres que já passaram por um parto prematuro, que estão grávidas de gêmeos ou múltiplos ou com história de problemas no colo do útero ou malformações uterinas.
Além disso, outros fatores podem levar ao parto prematuro:
- ausência do pré-natal
- fumo
- álcool
- drogas
- estresse
- infecções do trato urinário
- sangramento vaginal
- diabetes
- obesidade
- baixo peso
- pressão alta ou pré-eclâmpsia
- distúrbios de coagulação
- algumas anomalias congênitas do bebê
- gestações muito próximas (menos de 6 a 9 meses entre o nascimento de um bebê e ficar grávida novamente)
- gravidez fruto de fertilização in vitro
- idade menor de 17 anos e acima de 35
PREVENÇÃO DO PARTO PREMATURO
Com exames de ultrassonografia é possível avaliar o crescimento e desenvolvimento do feto, além de possibilitar o diagnóstico precoce das alterações que possam predispor o parto prematuro.
As causas do parto prematuro são variadas, mas costumam dar sinais ao longo da gestação. Por isso, o acompanhamento pré-natal, com consultas e exames regulares, é tão importante para a saúde da mãe e do bebê.